sexta-feira, 26 de abril de 2013




Ótima iniciativa da Banda Mente Sã, que leva letras de paz e de amor e também de esperança.
A ideia do clipe ” muito bem produzido” – mostra a vida de um rapaz que usa a moto como meio de transporte para o seu trabalho e que por um acidente fica impossibilitado de trabalhar, passando assim a se locomover somente pela sua cadeira de rodas. Esse rapaz cadeirante conhece o projeto adapt surf e se envolve e continua vivendo o melhor da sua vida.
O Adapt Surf é um projeto que tem o objetivo de promover a inclusão e integração social das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida através do esporte e lazer, aproveitando a praia como ambiente e o surf adaptado como instrumento - Adapt Surf
Conheça um pouco mais desse projeto no site deles.
Abaixo algumas fotos e o vídeo da Banda Mente Sã:





Pratyko - Mão na Roda
Produto e Tecnologia
Primeiro veículo nacional construído para Portadores de Necessidades Especiais e pessoas com mobilidade reduzida.
Esse é o Pratyko, e é assim que ele tem sido apresentado, realmente um belo projeto, que merece toda atenção das empresas automobilística. Em termos de Design ele é bem simples, porém sua funcionalidade é ótima e não deixa nada a desejar. Por exemplo: freio e acelerador são nas mãos e a porta é ativada por controle remoto, quando aberta possui um elevador que aguenta um pouco mais de 200kg.
Ótimo projeto e bela iniciativa, criado por um conjunto de amigos, sendo que nenhum deles é mecânico.
Nesse vídeo temos a demonstração de como funciona esse carro:





Como podemos ver é impressionante o que eles conseguiram fazer. Com boa vontade e um objetivo conseguiram fazer um belo trabalho.
A funcionalidade e a importância desse trabalho deve ser destacada, pois ainda vivemos em uma sociedade, aonde os deficiente não possuem a atenção suficiente.
Visite o site e conheça o Projeto Pratiko.

Tecnologia assistiva contribui para a 


inclusão de alunos com deficiência


Salas multifuncionais nas escolas e núcleos de acessibilidade nas universidades fornecem material para quem tem necessidades especiais.

Professora Ana Claudia Siluk (Foto: Divulgação)Professora Ana Claudia Siluk (Foto: Divulgação)
O avanço da tecnologia contribui cada vez mais para a inclusão dos alunos com deficiência. Softwares, equipamentos de comunicação alternativa, materiais protéticos e diversos outros itens ampliam a habilidade funcional dos jovens, tornando-se ferramentas úteis para a independência e o aprendizado. De acordo com dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), a educação especial no país tem 752.305 matrículas, somando os estudantes em escolas regulares e especiais. Já nas universidades, os estudantes com deficiência eram 2.173 no ano 2000, e passaram a ser 20.287 em 2010. O momento é propício para o desenvolvimento de ‘aliados’ para essa turma, diz Ana Claudia Siluk, coordenadora do Programa de Pós-graduação em Tecnologias Educacionais em Rede da Universidade de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul, instituição pioneira em educação especial.

“Vivemos um momento no qual as pessoas com deficiência sabem que têm direitos, e as escolas e universidades precisam estar preparadas para receber e atender os alunos especiais. Por lei, eles têm acesso garantido à educação especial, mas, quando o aluno cego chega à universidade,  precisa de material adequado, e quem atende essa demanda são os núcleos de acessibilidade das instituições. Desde 2008, as universidades são obrigadas a ter um núcleo de acessibilidade, como o que temos na UFSM. Os professores com alunos especiais preparam o material das aulas e passam para o núcleo, que usa os recursos tecnológicos para tornar as aulas acessíveis para os estudantes”, explica Ana Claudia, que também é coordenadora do Curso de Formação de Professores para o Atendimento Educacional Especializado e vice-coordenadora do Curso de Graduação em Educação Especial.

De acordo com a professora, a área de tecnologia assistiva, como é chamada aquela que proporciona maior autonomia para as pessoas com deficiência, está crescendo, já existemsoftwares, por exemplo, que permitem aos tretraplégicos operar o computador usando comando de voz.  Para pessoas com baixa visão e cegas há os leitores e ampliadores de tela, além dos digitalizadores de texto, que transformam palavras escritas em sons.

“A maioria dos softwares é livre, ou seja, qualquer um pode baixar e usar. Em parceria com universidades, o Ministério da Educação (MEC) investe no desenvolvimento de tecnologias como o Mecdaisy, um aplicativo que faz narração em áudio ou adaptação de caracteres ampliados, além de oferecer opção de impressão em braile. Tecnologia existe, mas ainda esbarramos em dificuldades, porque os alunos precisam pelo menos de um computador. O governo disponibiliza recursos para implantação de salas multifuncionais para deficientes, mas não adianta ter o material na escola e não poder levar para casa. No Ensino Superior, os alunos têm direito de levar o computador para casa, a ideia é que isso aconteça também na Educação Básica. Se não fosse a tecnologia, muitos alunos que conhecemos não estariam estudando. Não basta incluir, tem que dar acesso e possibilidade de permanência para os estudantes deficientes”, completa.

A comunicação entre os indivíduos está presente em todos os momentos da vida, sendo essencial ao seu desenvolvimento. Contudo, apesar de a linguagem oral ser o meio de comunicação mais utilizado, há pessoas que, devido a fatores neurológicos, físicos, emocionais e cognitivos, se mostram incapazes de se comunicar através da fala.
Tecnologia Assistiva (TA)
Uma forma de resolver com criatividade os problemas funcionais de pessoas com deficiência usando diferentes alternativas para realizar as atividades do cotidiano é através da Tecnologia Assistiva (TA). A TA é uma área do conhecimento que se propõe a promover ou ampliar habilidades em pessoas com privações funcionais, em decorrência de deficiência ou envelhecimento. Recursos que favorecem a comunicação, a adequação postural e mobilidade, o acesso independente ao computador, escrita alternativa, acesso diferenciado ao texto, recursos para cegos, para surdos, órteses e próteses, projetos arquitetônicos para acessibilidade, adaptação de veículos automotores, recursos variados que promovem independência em atividades de vida diária como alimentação, vestuário e higiene, mobiliário e material escolar modificado, são exemplos e modalidades da Tecnologia Assistiva (Bersch, 2005).
Comunicação Alternativa (CA)
Uma forma de garantir a acessibilidade comunicativa a essa população consiste no emprego dos recursos de comunicação alternativa. A Comunicação Alternativa - CA é uma das áreas da TA que atende pessoas sem fala ou escrita funcional ou em defasagem entre sua necessidade comunicativa e sua habilidade em falar e/ou escrever. Busca então, através da valorização de todas as formas expressivas do sujeito e da construção de recursos próprios desta metodologia, construir e ampliar sua via de expressão.
A comunicação é considerada ampliada quando o indivíduo possui comunicação insuficiente através da fala e /ou escrita (por exemplo, há fala inteligível apenas no núcleo familiar) e, considerada alternativa quando o indivíduo não apresenta outra forma de comunicação. Um Sistema de Comunicação Alternativa – SCA, refere-se ao recurso, estratégias e técnicas que complementam modos de comunicação existentes ou substituem as habilidades de comunicação inexistentes.
Os Sistemas de Comunicação Alternativa (SCA) podem ser divididos em recursos de baixa (cartões, pranchas,pastas e outros) e de alta tecnologia (pranchas vocálicas, sistemas computadorizados com síntese de voz e outros) (Nunes, 2003).


Recursos como as pranchas de comunicação, construídas com simbologia gráfica (desenhos representativos de idéias), letras ou palavras escritas são utilizados pelo usuário da CA para expressar suas questões, desejos, sentimentos, entendimentos. A literatura tem indicado um conjuntos e/ou sistemas de símbolos que permitem a comunicação interpessoal dos individuos não falantes, como o Sistema de Símbolos Bliss, o Pictogram Ideogram Communication System - PIC e o Picture Communication Symbols - PCS . Tais sistemas encontram-se, em geral, disponibilizados sob a forma de cadernos ou pranchas acopladas ou não à cadeira de rodas e muitos deles se apresentam em versões computadorizadas.


A alta tecnologia permite também a utilização de vocalizadores (pranchas com produção de voz) ou do computador, com softwares específicos, garantindo grande eficiência na função comunicativa. Desta forma, o aluno com deficiência passa de uma situação de passividade para outra, a de ator ou de sujeito do seu processo de desenvolvimento (Bersch e Schirmer, 2005).


Tecnologia Assistiva é um termo ainda novo, utilizado para identificar todo o arsenal de Recursos e Serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e consequentemente promover Vida Independente e Inclusão. fonte: assistiva.com.br
Parar o Designer, a Tecnologia Assistiva, se trata de desenvolver produtos que se adaptam a necessidade de cada dificuldade do indivíduo apresentada, proporcionando acessibilidade.
Nessa área de atuação profissional, uma grande oportunidade do Design será apresentado em sua total potencialidade.
Designers em conjunto com terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, dentre outros profissionais, podem ser desafiados frente as barreiras encontradas pelas pessoas com deficiência, ativando assim a sua criatividade e aplicando todos os conceitos do Design para a criação de meios de acessibilidade.
Essa é a motivação para se criar e trabalhar com o Design, sendo realmente Eficiente.
A seguir algumas imagens para exemplificar o que é a tecnologia assistiva:











O que é Tecnologia Assistiva?

No alvo da informática, são todos os artefatos que auxiliam, de alguma forma, as pessoas com algum tipo de necessidade, seja ela física, mental, ambiental, etc. As tecnologias assistivas podem ser tanto hardware (ex.: impressora Braille, linhas Braille, apontadores) como software (ex.: leitores de telas, ampliadores de telas, navegadores textuais, barras de acessibilidade com ajustes de tamanho de texto e contraste).



Segundo a legislação brasileira sobre acessibilidade, é condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida.


Entretanto, acessibilidade diz respeito à facilidade de acesso, por qualquer pessoa, aos ambientes físicos, aos bens e serviços, às pessoas, à informação.

Na Internet também há essa preocupação. Afinal, qualquer pessoa usando qualquer tecnologia de navegação na Web deveria estar apta a visitar qualquer site, obter a informação que ele oferece e interagir com o site.

Mas nem sempre é assim. Alguns sites são confusos e desestimulam a navegação, pois não conseguimos encontrar a informação desejada. Por isso foi criada a W3C (abreviação, em inglês, para World Wide Web Consortium), que é um consórcio internacional que desenvolve padrões e recomendações para manutenção da Web, de modo a manter suas tecnologias compatíveis umas com as outras.

É a W3C que fornece uma série de ferramentas para testar e avaliar a codificação usada em páginas de Internet, com auxílio de ferramentas automáticas, uso de navegadores (browsers) e tecnologias assistivas em diferentes configurações de acesso.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Com paralisia, jovem vai a faculdade com o pai e se forma em jornalismo

RECADO DE UM AUTISTA...




Tenho tanto para te falar,
mas minha dificuldade de te olhar e
me relacionar, impedem-me de me expressar...

Mesmo assim, quero te ouvir,
baixinho, por favor,
pois o barulho me causa pavor.

Quero também ser teu amigo:
para isso, ainda preciso confiar em você.
Então, me cative... dando-me afeto,
mas lembre-se: o meu coração sente,
quando você mente...

Compreenda-me... e me ensine,
um pouco do que sabe,
sem me apressar...
pois, cuidado, não quero gritar.

Por último, quero lhe agradecer a paciência
e mostrar que gosto de você...
quando quiser conversar comigo,
senta aqui e canta para mim...



                                    


                                                                    Carla Maria